Primeiros investimentos de hidrogênio no Ceará são previstos para 2025, diz governo

Conforme explica o secretário, a expectativa surge por causa da segurança jurídica proporcionada pelo marco legal do hidrogênio de baixo carbono

Os primeiros investimentos concretos em plantas para a produção de Hidrogênio Verde (H2V) no Ceará estão previstos para 2025. 

Foi o que afirmou o titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE) do Estado, Salmito Filho, durante o Fiec Summit 2024, evento com foco na cadeia do hidrogênio verde, realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), de segunda-feira, 12, a terça-feira, 13, no Centro de Eventos. 

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Conforme explica o secretário, a expectativa surge por causa da segurança jurídica proporcionada pelo marco legal do hidrogênio de baixo carbono, recentemente sancionado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Ceará. 

Nesse sentido, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante, ressalta que o Ceará está completamente inserido no contexto, assim como a indústria, "que terá uma grande expansão graças à chegada dessas empresas."

Também reforçou que o setor demandará muita mão de obra nos próximos quatro anos, estimando-se mais de 50 mil novos empregos. 

Já o senador do Ceará, Cid Gomes (PSB), disse que é essencial ser didático nesse processo de descarbonização para que as pessoas entendam a importância. 

"O aquecimento (global) gera uma série de desastres climáticos e contribui para a elevação do nível do mar, o que afeta as zonas costeiras. No Brasil, grande parte da população vive em áreas costeiras, tornando crucial a redução das emissões de carbono."

Além disso, acredita que o mercado nacional só tende a crescer, porém, ainda é necessário reduzir seus custos, o que deve ser amenizado à medida que a infraestrutura se desenvolve e a tecnologia se torna mais acessível.

Por sua vez, Fernanda Delgado, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde (ABIHV), destacou que não se trata apenas do mercado externo, mas o nacional também está interessado, com empresas já demonstrando grande interesse na compra e utilização do H2V. 

"Aqui (no Fiec Summit), estamos reunindo quem vai produzir, quem vai comprar, quem vai transportar, e toda uma cadeia de fornecedores para criar uma indústria nova, que começou do zero a partir do dia 2 de agosto, com a aprovação do marco regulatório."

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